DIA MUNDIAL DA HIDROGRAFIA
Tema 2017: Mapear os nossos mares, oceanos e vias navegáveis – mais importante do que nunca
O Dia Mundial da Hidrografia, instituído por iniciativa da Organização Hidrográfica Internacional (OHI), tem como objetivo divulgar a sua actividade e sensibilizar a opinião pública para as questões da Hidrografia e sua contribuição para a segurança da navegação a nível global.
O dia 21 de Junho foi estabelecido pela Assembleia-Geral das Nações Unidas como «Dia Mundial da Hidrografia». O objetivo deste Dia é permitir a divulgação da relevância da Organização Hidrográfica Internacional (OHI) e dos serviços hidrográficos dos Estados-membros, em prol da segurança da navegação, particularmente nos portos, zonas de elevado tráfego marítimo internacional, nas áreas marítimas sensíveis, e da proteção do meio marinho.
A OHI é uma organização que desenvolve trabalho na melhoria da cobertura hidrográfica e cartográfica, e na uniformização das especificações, símbolos, estilos e formatos utilizados em cartografia e publicações náuticas.
O Estado Português é representado na OHI pelo Instituto Hidrográfico. Esta representação traduz-se numa participação efetiva nas atividades desenvolvidas pela Organização, quer em comissões, quer em grupos de trabalho.
Esta data foi assinalada no Instituto Hidrográfico, com uma sessão evocativa, presidida pelo Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, almirante António Silva Ribeiro, que contou com a colaboração da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), onde estiveram presentes antigos Diretores-gerais do IH, oficiais generais, dirigentes e representantes de organismos públicos, universidades, centros de investigação e parceiros cooperativos, entre outros convidados.
Neste evento, foram apresentadas comunicações alusivas ao tema deste ano “Mapear os nossos mares, oceanos e vias navegáveis – mais importante do que nunca”, que teve como objetivo relevar o facto do conhecimento dos mares, oceanos e vias navegáveis ser ainda muito limitado, como salientou o Diretor-geral do IH, contra-almirante Coelho Cândido, apenas 10 % das profundidades dos oceanos e cerca de 50% das águas costeiras de todo o mundo foram medidas diretamente.
O evento terminou com a apresentação do livro “Ilhas Selvagens – perto do Fim do mundo”, da jornalista Cristina Costa e Silva, apresentado pelo Prof. Doutor Pedro Quartin Graça e com uma intervenção final do almirante António Silva Ribeiro.